terça-feira, 27 de março de 2012

TV cultura exibe reportagem especial sobre o sábado

São Paulo, SP … [ASN] O programa Via Legal, exibido nas emissoras de televisão Cultura, TV Brasil e TV Justiça, realizou uma reportagem especial sobre a guarda do sábado, relacionando estudos e trabalhos. A equipe entrevistou adventistas e judeus para colher as informações para os mais de seis minutos de matéria.
O foco principal foi mostrar os conflitos existentes em ambientes universitários entre a guarda do sábado a cultura da instituição. Muitas vezes, o caso pode chegar até na justiça. Essa motivação surgiu por meio da repercussão do caso de Quielze Miranda, de 19 anos, que também foi entrevistada.  A estudante adventista conseguiu na justiça o direito de preservar sua crença religiosa (sábado), que não estava sendo concedido pela universidade que estuda.  

[Equipe ASN, Gabriel Stein de Servi]


Veja reportagem na íntegra:
 
 

sexta-feira, 23 de março de 2012

Comentário Lição 12 - Histórias de Amor - (Edilson Valiante) E O PROGRAMA LIÇÕES DA BÍBLIA DA TV NOVO TEMPO



Histórias de amor


 

VERSO PARA MEMORIZAR: “Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atraí” (Jr 31:3, RC).

Leituras da semana: Gn 2:21-25; Êx 20:5; Is 43:4; 62:5; Cantares; Jo 2:1-11

Pensamento-chave: Como devemos entender o lado amoroso de Deus?

O amor é, talvez, o atributo de Deus lembrado com mais facilidade. De fato, não podemos superestimar o amor de Deus, nem esgotar sua profundidade. Mas talvez haja um aspecto de Seu profundo amor que não é devidamente considerado, isto é, Deus como romântico.


 Comentário

Introdução

Com exceção da palavra “vida”, a expressão “amor” é o termo bíblico abstrato mais significativo. Pela sua natureza e riqueza de significado, não é fácil a tarefa de defini-lo em todas as nuances e variações.

Na língua portuguesa, o verbo “amar” (e a forma nominal “amor”) tem um significado extremamente amplo, especialmente em nossos dias: querer muito bem, sentir ternura ou paixão, afeição, dedicação, sentir prazer, gostar, praticar ato sexual (físico ou virtual), possuir, desejar, querer, etc.

Amor no Antigo Testamento
No Antigo Testamento, a palavra mais comum que traduz amor é a expressão hebraica ahab ou a variação aheb. Elas ocorrem cerca de 250 vezes tanto na forma nominal como na verbal. O termo denota um sentido de amor amplo, incluindo o amor romântico e legítimo entre pessoas, o amor fraternal e o amor divino. Sempre tem um sentido forte e intenso, com característica natural, espontânea (não de escolha deliberada), tanto de forma emocional como racional, de abrangência ampla e complexa. Tem o sentido de desejo, de possuir e de estar na presença do objeto amado.

A segunda expressão mais importante para amor no Antigo Testamento é hesed, denotando uma escolha deliberada de afeição e bondade, com um forte sentido de lealdade. Nas nossas Bíblias, hesed normalmente é traduzido por “bondade”, “graça”, “misericórdia” e “amor longânimo”. O termo ocorre mais frequentemente em Gênesis para expressar o amor humano. Em Deuteronômio é comum o sentido de amor a Deus. Também ocorre com certa frequência em Salmos e em Provérbios.

Outra palavra para expressar o sentido de amor no Antigo Testamento é haham. Traduzida normalmente por “amor” e “compaixão”, ela ocorre cerca de 26 vezes no texto hebraico. O significado da raiz da palavra é “nascido do mesmo ventre” e representa a ideia e sentimento do amor entre irmãos.

O significado mais comum dessas expressões é o amor fruto do relacionamento entre um homem e uma mulher. É obvio que o sentido possui uma conotação sexual, mas incluindo um significado de afeição, lealdade, admiração e desejo dentro dos limites das relações legítimas, como no caso de Isaque e Rebeca (Gn 26:67). Pode se referir a uma forma de amor que ainda está fora do âmbito de um casamento, expressando vontade de se casar e cuidar do objeto desse amor, como no caso de Siquém e Diná (Gn 34:3). É muito raro que o Antigo Testamento use o sentido de amor para um relacionamento baseado na luxúria e desregramento sexual (2Sm 13:1).

O sentido de amor como relacionamento sexual está mais presente em Ezequiel (16:33, 36ss; 23:5, 9, 22), mas aparece também em Jeremias (2:25) e em Oseias (3:1). Contudo, quando o Antigo Testamento deseja se referir ao ato sexual especificamente, é usado o termo yada, que é traduzido como “conhecer” e também a expressão sakab, que quer dizer “deitar-se”. Essa duas palavras realmente descrevem o “tornar-se uma só carne” e onde está fundamentado o voto de fidelidade matrimonial.

No livro de Cantares, a conotação do amor entre homem e mulher é complexo e abrangente, significando cuidado, romance, ternura, intimidade e sexo que brotam do íntimo (8:6). Algumas pessoas, movidas por pressuposições contemporâneas só enxergam o aspecto sexual e erótico que, inegavelmente, está presente no livro. Temos que observar, contudo, o caráter “adulto” de como o amor sexual aparece ali descrito.

É abundante no Antigo Testamento o uso das expressões alistadas como amor para definir os relacionamentos humanos numa ampla variedade. É usado para descrever o amor entre pais e filhos, como entre Abraão e Isaque, onde o verbo amar acontece pela primeira vez na Bíblia (Gn 22:2). É frequente para definir o afeto entre uma nora e sua sogra, como Rute e Noemi (4:15), entre amigos como Davi e Jonatas (1Sm 18:1; 2Sm 1:26), entre vizinhos (Lv 19:18) e até o afeto especial de um escravo por seu senhor ao decidir permanecer sob seu domínio (Êx 21:5). O termo é tão amplo em significado que pode definir o sentimento de uma nação por seu líder, como no caso de Davi e Israel (1Sm 18:16) e um rei vassalo (Hirão de Tiro) ao seu senhor (1Rs 5:1). Em Levítico 19:34, aparece o sentido indicado pela lei como recomendando amor ao próximo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. A lei deveria ser amada (Sl 119:97).

Há também ocorrências mais “vulgares” onde a expressão amor é usual: amor por alimento (Gn 27:4); amor ao sono (Pv 20:13); amor à prata (Ec 5:20) e às instruções (Pv 12:1).

Todas estas expressões hebraicas referidas acima também são usadas para expressar o amor de Deus para com os seres humanos. Na maioria das vezes o termo ahab é usado (Dt 7:8; 2Sm 12:24; Pv 3:12; Is 43:4). A palavra hesed enfatiza um relacionamento com base no concerto (Sl 36:7; Is 63:7; 2Cr 1:8). Raham, por sua vez, frequentemente expressa o sentido de solicitude que Deus tem para conosco (Sl 103:13). O amor divino revelado em Is 43:25 é considerado a maior expressão de graça de todo o Antigo Testamento. O amor do Deus verdadeiro é contrastado com o amor pretensamente manifesto pelos outros deuses, porque é um amor que procura, que sofre junto e é desinteressado.

No que diz respeito ao amor dos seres humanos para com Deus é usualmente presente no livro de Salmos. O salmista ama a Deus por causa de sua gratidão (116:1). O povo de Deus é exortado a amar a Deus em toda a sua plenitude (31:23; 145:20; ver também Dt 6:5; 30:6). Normalmente, esse amor advém como reação à iniciativa divina – Deus manifesta Seu amor e o ser humano o aceita ou o rejeita.

Na literatura grega clássica a expressão mais comum para caracterizar amor é eros, que é o amor sexual, sensual, impulsivo e espontâneo. Essa palavra tem sua origem na mitologia onde o deus do amor é Eros. A união sexual dos deuses mitológicos gregos era expressa nas mais variadas formas de culto pagão. Não é difícil compreender que as expressões na língua portuguesa “erótico” e “erotismo” têm sua origem no sentido clássico de eros.

Essa ideia grotesca e sexual de amor acabou por ter seu significado revertido pelos filósofos gregos, especialmente Platão. Para ele, eros passou a significar uma aspiração meramente contemplativa do divino.

É um equívoco dizer que agápe, cuja raiz tem sua origem “no mundo sem cor”, foi usada pelos gregos para definir o amor genuíno, essencial. Raramente essa expressão era empregada no grego clássico, pois indicava apenas o desejo de alguém ou de alguma coisa.
Temos que ressaltar, entretanto, que, a partir dos pais da igreja, houve uma idealização teo-filosófica do termo agápe, dando-lhe um significado de “amor essencial”, contemplativo e místico (a exemplo do eros de Platão).

É surpreendente observar que os tradutores da LXX (Septuaginta - a versão grega do Antigo Testamento, originalmente escrito em hebraico) ignoraram o termo mais comum para amor no grego clássico, eros, por causa de sua conotação acentuadamente sexual. Assim, em lugar do hebraico ahab e seus sinônimos, a LXX passou a empregar a expressão grega agápe. Dessa forma, a tradição judaica eliminou do texto bíblico a influência negativa de eros, que vai aparecer apenas uma vez na LXX, em Provérbios 7:18. Eros está totalmente ausente no texto do Novo Testamento e aparece apenas uma vez nos escritos de Ignácio, um dos pais da igreja do século 2. A LXX usa mais de 300 vezes a expressão agápe, que passa a ter, na cultura judaico-cristã, a conotação de um amor puro e verdadeiro, sentido que não estava presente no grego clássico.

Amor no NT
Como já deixamos estabelecido acima, pela influência da LXX, a palavra grega que expressa o amor erótico, com características meramente sexuais, não aparece no texto grego do Novo Testamento. Duas expressões verbais gregas se destacam para definir o sentido do verbo amar: phileo e agapao (e as formas substantivas agápe e philós).

Philós ocorre 30 vezes no Novo Testamento e expressa um relacionamento próximo, de amizade, estima e afeto terno (Lc 14:12; Jo 11:11 At 19:31). É o termo usado para expressar os “amigos do noivo” em João 3:29. Os discípulos são chamados de “amigos de Jesus” (Lc 12:4), assim como Abraão é chamado philós de Jesus (Tg 2:23) e Pilatos de philós de César (Jo 19:12).

O verbo phileo aparece cerca de 25 vezes no Novo Testamento, com vários significados. É usado para definir o amor parental e filial (Mt 10:37). Jesus amou Lázaro (Jo 11:3, 36) e os discípulos amavam Jesus (Jo 21:15-17).

Phileo é usado para expressar o amor de Deus por Seu Filho (Jo 5:50) e pelo Seu povo (Jo 16:27; Ap 3:19), mas nunca é usado para caracterizar a relação dos seres humanos para com Deus.

É curioso observar que, na expressão “discípulo amado”, usada pelo evangelho de João para definir o autor do evangelho, uma única vez é usado o verbo phileo (20:2) enquanto que nas demais vezes aparece o verbo agapao (13:23; 19:26; 21:7, 20).

A distinção entre o verbo phileo e agapao aparece de forma notável na perícope de João 21:15-17. Jesus inicia Seu diálogo com Pedro perguntando nas duas primeiras vezes: “você Me agapao?” A resposta de Pedro foi: “o Senhor sabe que eu phileo.” Para não deixar Pedro mais constrangido, na terceira vez que Jesus inquire o amor de Pedro, Ele pergunta: “você Me phileo?” e o discípulo responde pela terceira vez “tu sabes que eu phileo.” Assim como Pedro negou três vezes a Cristo, esse lhe questionou por três vezes a fidelidade que deve existir nas relações de amor.

O texto do Novo Testamento também usa três expressões derivadas do verbo phileo: Philadelphia (“amor fraternal”), philanthropia (“amor pela humanidade” - At 28:2 e Tt 3:4) e philarguria (“amor pelo dinheiro” - 1Tm 6:10).

A palavra mais comum no Novo Testamento para amor é agapao. Essa forma verbal aparece 137 vezes e a forma nominal (amor) é usada outras 116 vezes. O sentido da palavra é igual ao equivalente hebraico e é usado nos mais variados sentidos: de Deus para com os seres humanos, destes para com Deus e as relações entre o gênero humano. O termo cognato agapetós ocorre 62 vezes e é geralmente traduzido por “amado”.

Agapao é empregado para descrever a atitude de Deus para com Seu Filho, para com os seres humanos em geral (Jo 17:26; 3:16) e para com aqueles que tem fé em Jesus (Jo 14:21). É usado também para transmitir a vontade de Deus para Seus filhos em relação à atitude destes uns para com os outros (Jo 13:34).

O sentido mais pleno de agapao no Novo Testamento é o de expressar a natureza essencial de Deus: Deus é absolutamente amor e ama incondicionalmente (1Jo 4:8). Esse amor foi demostrado perfeitamente por Jesus (2Co 5:14; Ef 2:4).

Num sentido espiritual, os cristãos são convidados a replicar o amor de Cristo, pois o fruto do Espírito é o amor (Gl 5:22). O amor é manifesto pelo crente quando obedece a lei e os mandamentos (Jo 14:15, 21, 23; 1Jo 2:5; 5:3). Não podemos deixar de citar o famoso capítulo do amor: 1 Coríntios 13.

Por influência da Vulgata latina (texto bíblico em latim, reconhecido pela Igreja Católica como oficial), algumas versões mais antigas traduzem agápe por “caridade” (do latim caritas, que significa “afeição”, “amor”, “estima”).

O verdadeiro sentido do amor bíblico
Em nossos dias, o sentido de amor tem se tornado um clichê. Parece que todas as manifestações egoístas são interpretadas como formas de amor. Nossa preocupação “natural” e “normal” é ser o recipiente do amor, o objeto do que ama, mais do que realmente “amar” – “os outros devem me amar”, quase que por obrigação. São os “outros” que devem me fazer feliz. Filhos cobram amor de pais, pais de filhos. Essa é uma experiência muito comum entre cônjuges, onde um exige o amor do outro, isso sem falar na erotização do termo (“vamos fazer amor?”). Realmente, hoje, não é muito fácil definir amor. Para alguns, amor é “um aglomerado heterogêneo absurdo calculado para esmagar a anatomia do indivíduo que se torna intoxicado com seu poder abominável e irresistível”. Vejam essa definição: “amor é um sentimento que você sente quando sente que irá sentir algo que nunca sentiu antes”.

 No sentido bíblico, no entanto, o amor é descrito por Jesus como totalmente destituído do “eu quero”, “eu desejo.” A verdadeira felicidade está “em” amar de forma desinteressada. Amar, biblicamente, é dar-se, entregar-se, servir o outro com extrema afeição. Amor é entrega! Aquele que pensa que amor tem que ver com “agradar a si mesmo” está objetivamente em oposição ao verdadeiro sentido do amor. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho único...”(Jo 3:16). Assim, o amor bíblico é em natureza heterocêntrico (centrado no outro) em vez de egocêntrico (centrado em si mesmo).

 Além de entrega, o amor ainda possui três elementos que completam seu significado: compromisso (fidelidade), intimidade (sexo, no sentido humano) e dedicação de tempo.

Quem ama, assume um pacto, um concerto, uma aliança de fidelidade, compromisso. O compromisso de Jesus, estabelecido antes da fundação do mundo foi o que O fez demonstrar o maior amor possível à humanidade na cruz.

O casal cristão deve entender que a verdadeira felicidade está em um entregar-se ao outro, especialmente nos momentos íntimos. É o esposo buscando satisfazer as necessidades de prazer da esposa e vice-versa. Quando o sexo é a busca da satisfação própria, egoísta, não é realmente originado no amor e não leva à felicidade.

Quem ama também dedica tempo. Tempo para os filhos, para a família. Tempo não é apenas medido em qualidade, mas, principalmente em quantidade.

Na definição paulina de amor em 1 Coríntios 13, o verdadeiro amante não busca seus próprios interesses (de forma egoísta) nem age inconvenientemente. Agir de forma inconveniente, de acordo com o original grego (askemoneo), é comportar-se de forma sexualmente abusiva, indecente e fora dos limites do amor verdadeiro. O abuso sexual ocorre não apenas quando há a imposição do sexo sobre alguém que não tem poder para resistir o assédio. É quando o sexo é praticado de forma egoísta.

Percebe-se no contexto de Efésios 5:21ss o sentido de amor que Paulo estabelece como genuíno entre marido e esposa. O marido ama (entrega-se) à esposa. Essa, por sua vez, se sujeita ao esposo. Amar e sujeitar-se são expressões sinônimas no contexto bíblico. Isto é, no verdadeiro relacionamento de amor, há uma inter-relação de entregas, de sujeições, em nome do amor. Percebam que no contexto, essa é a forma pela qual Deus ama Sua igreja e essa deve responder com o mesmo valor.

No Grande Conflito, a questão do amor é vital, pois o que não ama verdadeiramente não pode conhecer a Deus. Qual é, portanto, o grande objetivo de Satanás?

A grande acusação de Satanás é que Deus não possui uma natureza amorosa, que Sua lei representa Sua forma egoísta de manter a criação sob Sua sujeição. Faz de tudo para descaracterizar Deus como Criador, Redentor e Senhor, inclusive do sábado.

Naturalmente, se Satanás consegue destruir o significado do amor nos seres humanos, terá conseguido boa parte de seu intento. Assim, ele faz de tudo tanto para destruir a imagem do amoroso Deus como a prática do amor pelos seres humanos.

Em contrapartida, se minha compreensão do amor como um ato de entrega é que me traz felicidade, com muito maior facilidade terei a compreensão de Deus e Sua vontade.

O amor genuíno, cuja fonte essencial é Deus, é a única fonte de felicidade humana. Para um cristão, amor não é um clichê, é uma experiência de felicidade!

O Casamento cristão se difere dos demais
“Como todas as outras boas dádivas de Deus concedidas para a conservação da humanidade, o casamento foi pervertido pelo pecado; mas é desígnio do evangelho restituir-lhe a pureza e beleza” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 64).

“Alcançar a devida compreensão da relação matrimonial é obra da vida inteira” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 64, 105).

Tanto a mulher como o homem se tornam verdadeiramente felizes não apenas por poderem desfrutar da intimidade um do outro, mas por poderem experimentar o verdadeiro sentido do amor bíblico. Vivendo sob um regime de intersujeição sob a perspectiva de Cristo, estaremos restaurando o sentido do casamento às suas dimensões edênicas.

O Amor verdadeiro deve ser tardio em...
desconfiar
condenar
ofender-se
expor
repreender
depreciar
exigir
atrapalhar
ofender-se
provocar
 
O Amor verdadeiro deve ser pronto em...
confiar

justificar

defender-se

proteger

suportar

apreciar

dar

ajudar

perdoar

conciliar
 

Edilson Valiante nasceu em São Paulo. Formou-se em Teologia em 1979. Por mais de 20 anos serviu como professor da Faculdade Adventista de Teologia. Foi distrital, departamental de Educação e JA. Atualmente é o Secretário Ministerial da União Central Brasileira. Casado com a professora Nely Doll Valiante, possuem um casal de filhos: Luciene e Eduardo.

http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2012/com1212012.html 


VEJA AQUI O PROGRAMA LIÇÕES DA BÍBLIA DA TV NOVO TEMPO COM O TEMA DA SEMANA: 

HISTÓRIAS DE AMOR


Lineu Soares fala sobre 20 anos de CD JA

Neste sábado será realizada uma grande celebração dos 20 anos do CD Jovem Adventista. São 20 anos de história que serão comemorados com muita música.

O evento terá a participação de cantores como Laura Morena, Melissa Barcelos, Robson Fonseca, Novo Tom e outros. Também participarão os pastores Ted Wilson, líder mundial da Igreja Adventista, Erton Kohler, lider da Igreja Adventista para a América do Sul e pastor Domingos Souza, líder da Igreja Adventista para o estado de São Paulo.

Para falar sobre o evento a Rádio Novo Tempo entrevistou Lineu Soares, que é um dos maiores produtores musicas da Igreja Adventista. Soares é produtor de grande parte dos CDs jovens ao longo desses 20 anos.

Rádio Novo Tempo -  Qual é o proposito principal do CD jovem? Qual é a necessidade de um trabalho como esse na Igreja Adventista?
Lineu Soares – A gente tem percebido que com o passar do tempo, esse tem sido um instrumento muito eficaz de uso de louvor não só para os jovens, mas pela igreja em geral, então acho que ele cumpre dois papéis, um é esse e o outro é ser uma ferramenta de evangelização, então ele acaba cumprindo essas duas funções.


quinta-feira, 15 de março de 2012

Campori sul-americano de Desbravadores confirmado para SP em 2014

Líderes de Ministério Jovem da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países sul-americanos definiram, na manhã desta terça-feira, dia 13, data e local para o quarto Campori de Desbravadores Sul-Americano. O campori é um grande acampamento que reúne adolescentes, jovens e crianças que participam dos clubes de desbravadores mantidos pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em todo o mundo. O evento vai acontecer de 14 a 19 de janeiro de 2014 na cidade de Barretos, em São Paulo, no chamado Parque do Peão.

A primeira edição desse evento sul-americano aconteceu em 1984, a segunda em 1994 e a terceira em 2005. A expectativa é que mais de 40 mil pessoas participem, a maioria adolescentes na faixa etária de 10 a 15 anos. Os detalhes da programação ainda não foram definidos, mas já se sabe que haverá ações sociais, projetos evangelísticos e momentos especiais de oração e estudo da Bíblia com os desbravadores. Hoje nos oito países que formam a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia existem 6.635 clubes registrados e mais de 174 mil desbravadores. “Desde já, estamos orando por esse grande empreendimento e temos a certeza de que Deus fará algo especial por toda essa garotada durante esse campori, assim como ocorreu no passado”, comenta Barbosa.


Cidade – Barretos é o sétimo maior município do estado de São Paulo, com mais de 100 mil habitantes. É mundialmente conhecido pela Festa do Peão de Boiadeiro.


quarta-feira, 14 de março de 2012

Comentário da Lição da Escola Sabatina - Pr. Clodoaldo Tavares dos Santos



DEUS COMO ARTISTA 
 Sábado 17 de março de 2012





“Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo”. Salmo 27:4.


            O homem sempre buscou representar por meio da arte, a realidade em que vive. O sobrenatural ou um ser superior sempre fez parte do inconsciente humano. Ao longo do tempo, a humanidade vem tentando retratar este ser superior através de expressões artísticas. Por exemplo, a arquitetura de templos, pirâmides, esculturas, túmulos, vasos, etc.
            Das pirâmides do Egito, passando pelos templos românicos dos séculos 11 e 12 e abadias góticas do século 16, chegando até aos templos multiservice modernos, verifica-se que a arte humana busca de alguma forma retratar a beleza e elementos da Divindade. Logicamente que os exageros humanos evidenciaram que Deus estava certo ao estabelecer princípios que visavam notificar aos adoradores estes perigos. Pois o homem poderia dar mais atenção à representação do que ao Representado. Entretanto, apesar dos grupos humanos tentarem corporificar o Divino, o próprio Deus integra a cultura artística do povo, Se apresentando nas diversas formas artísticas humanas.

Domingo, 11 de março
Deus como Oleiro

            O escritor bíblico apresenta numa linguagem humana a imagem de um oleiro para descrever o papel restauracional de Deus. Esta comparação, logicamente não consegue retratar na dimensão exata e ontológica a Deus. É bom ressaltar que o oleiro apenas dar forma ao barro, enquanto que de Deus recebemos tanto a matéria como a forma.
            Deus dá forma ao ser humano em diversos aspectos:
a)      Aspecto social – Ao estabelecer os discípulos como “pescadores de homens” (Mateus 4:19)Deus estava demonstrando o real interesse da existência da cristandade;
b)      Aspecto Moral – ver Salmo 51:10
c)      Aspecto Espiritual – ver salmo 51:11 e 12, Apocalipse 22:17

Deus tem o poder para criar, como também o de recriar o que se havia destruído. Nós somos como barro em Suas mãos (Isaias 64:8). Pergunto: Ele não tem sobre nós o mesmo poder que o oleiro tem sobre o barro? E não somos obrigados a nos submeter, assim como o barro, ao conhecimento e à vontade do oleiro?
O Oleiro, não o barro, está no comando. E lembra-se: só Deus sabe mexer com barro.


Segunda, 12 de março
Deus como Arquiteto

            Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção.

Tudo o que Deus faz sempre tem um propósito. O Senhor cuida de detalhes. A arte sempre é detalhista, e muitas vezes o detalhe faz a diferença.
       Na obra de Vitrúvio, definem-se quatro os elementos fundamentais da arquitetura: a firmitas (que se refere à estabilidade, ao carácter construtivo da arquitetura/resistência), a utilitas (que originalmente se refere à comodidade e ao longo da história foi associada à função e ao utilitarismo), a venustas (associada à beleza e à apreciação estética) e o decorum (associado à dignidade da arquitetura, à necessidade de rejeição dos elementos supérfluos e ao respeito das tradições/ordens arquitetônicas).
Atualmente, o mais antigo tratado arquitetônico de que se tem notícia, e que propõe uma definição de arquitetura, é o do arquiteto romano Marco Vitrúvio PoliãoDesta forma, e segundo este ponto de vista, uma construção passa a ser chamada de arquitetura quando, além de ser firme e bem estruturada (firmitas), possuir uma função (utilitas), respeitar as ordem clássicas (decorum) e for, principalmente, bela (venustas). Há que se notar que Vitrúvio contextualizava o conceito de beleza segundo os conceitos clássicos. Portanto, a venustas foi, ao longo da história, um dos elementos mais polémicos das várias definições da arquitetura.
No entanto a Bíblia nos apresenta o pai da arquitetura, o professor de todos os arquitetos. Vejamos os exemplos:
            Santuário Portátil – Deus deu orientações precisas de como deveria ser o santuário terrestre, apresentado um modelo que já existia no Céu (Êxodo 25:9 e Hebreus 8:1-5)
Arca de Noé - arca original: três andares, 135 metros de comprimento e 22,5 metros de largura. Em Gênesis 6, Deus revelou a Noé as dimensões da arca de 42 milhões de litros cúbicos que ele deveria construir. Em 1609 em Hoor na Holanda, um navio foi construído de acordo com essas medidas (30:5:3), revolucionando a construção de navios. Por volta do ano 1900 todos os grandes navios nos oceanos tinham aproximadamente a mesmas proporções da arca (confirmado pelo “Registro de Navio de Lloyd” no Almanaque Mundial).
Templo de Jerusalém – Ver I Crônicas 28:19.
Nova Jerusalém – Ver Apocalipse 21:16 e 17.
Vivemos em um período da história onde se cumpre o que fora afirmado por Augusto Comte: “tudo é relativo, e isso é a única coisa absoluta”, isso até mesmo nas verdades já estabelecidas pela sociedade, agora imagine o seguinte, que espaço terá os detalhes absolutos em um mundo de relativos?
Não nos esqueçamos, Deus é o arquiteto da vida e do mundo.

Terça, 13 de março
Deus como Músico

            A música faz parte do universo divino. Deus compartilhou com a raça humana o privilégio de poder ouvir melodiosas músicas, isto através da natureza, como também das vozes e instrumentos musicais humanos.
            O músico Deus estava tão preocupado com a musicalidade humana, que em todos os períodos e ambientes, Ele proporcionou a música para seus filhos.

1-      No Céu
“A música faz parte do culto de Deus, nas cortes celestiais, e devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais”. EGW, Patriarcas e Profetas, 594

2-      No Éden
“Os anjos associaram-se a Adão e Eva em santos acordes de harmoniosa música, e como seus cânticos ressoassem cheios de alegria pelo Éden. EGW, História da Redenção, 31

3-      Período na terra posterior à queda do homem
“A música deve possuir beleza, poder e faculdade de comover. Ergam-se as vozes em cânticos de louvor e adoração. Que haja auxílio, se possível, de instrumentos musicais, e a gloriosa harmonia suba a Deus em oferta aceitável”. EGW, Evangelismo, 505

4-      Quando chegarmos ao Céu
“Então os justos receberão sua recompensa. Sua vida correrá paralela à vida de Jeová.                Lançarão suas coroas aos pés do Redentor, tangerão as harpas de ouro e encherão todo o Céu de bela música”. EGW, Conselho Sobre regime Alimentar, 350.


            Segundo Allan P. MERRIAM, em seu livro The anthropology of music, a música tem função de:

1.      Expressão emocional: refere-se à função da música como uma expressão da liberação dos sentimentos, liberação das idéias reveladas ou não reveladas na fala das pessoas;
2.      Prazer estético: inclui a estética tanto do ponto de vista do criador quanto do contemplador;
3.      Divertimento: para Merriam, essa função de entretenimento está em todas as sociedades;
4.      Comunicação: aqui se refere ao fato de a música comunicar algo, não é certo para quem essa comunicação é dirigida, ou como, ou o quê. Para Merriam a música não é uma linguagem universal, mas, sim, moldada nos termos da cultura da qual ela faz parte;
5.      Representação: há pouca dúvida de que a música funciona em todas as sociedades como símbolo de representação de outras coisas, idéias e comportamentos sempre presentes na música;
6.      Reação física: Merriam apresenta essa função da música com alguma hesitação, pois, para ele, é questionável se a resposta física pode ou deve ser listada no que é essencialmente um grupo de funções sociais;
7.      Impor conformidade às normas sociais: músicas de controle social têm uma parte importante num grande número de culturas, tanto por advertência direta aos sujeitos indesejáveis da sociedade quanto pelo estabelecimento indireto do que é ser considerado um sujeito desejável na sociedade;
8.      Validação das instituições sociais e dos rituais religiosos: enquanto a música é usada em situações sociais e religiosas, há pouca infor- mação para indicar a extensão que tende a validar essas instituições e rituais;
9.      Contribuição para a continuidade e estabilidade da cultura: segundo Merriam, se a música permite expressão emocional, ela fornece um prazer estético, diverte, comunica, obtém respostas físicas, conduz conformidade às normas sociais, valida instituições sociais e ritos religiosos, e é claro que também contribui para a continuidade e estabilidade da cultura;
10.  Contribuição para a integração da sociedade.


Deus conhecedor de todas as coisas e principalmente do ser humano, proporcionou-nos uma forma de adorá-Lo onde estaríamos expressando sentimentos como: gratidão, amor, compromisso, etc. Estaríamos também dando identidade ao grupo de indivíduos que fazemos parte, compartilhando e fortalecendo nossos princípios de conduta, entre outros.

“Acabando Salomão de orar, "desceu o fogo do Céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios". Os sacerdotes não podiam entrar no templo, porque "a glória do Senhor encheu a casa do Senhor. E todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo, e a glória do Senhor sobre a casa, encurvaram-se com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram e louvaram ao Senhor; porque é bom, porque a Sua benignidade dura para sempre". EGW, Profetas e Reis, 45.

            A manifestação sobrenatural no dia da inauguração do templo de Salomão, demonstra que as orientações do grande Músico e Compositor do universo foram seguidas (ver II Crônicas 29:25).

            Sobre a finalidade da música Ellen White afirma o seguinte:
“Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puronobre e edificante, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus”. Patriarcas e Profetas, 594


           
Quarta, 14 de março
Deus como Autor

            A beleza literária da Bíblia a coloca como uma das mais completas e complexas composições da literatura humana. Há vários livros e partes de livros que foram escritos em forma de poesia. No Antigo Testamento a poesia hebraica se expressa de uma forma especial chamada de paralelismo. No Novo Testamento temos a poesia nos cânticos de Maria (Lucas 21:46-56) e de Zacarias (Lucas 1:67-80), poemas de adoração de Paulo e cântico apocalíptico de João.
            Além do Apóstolo Paulo que dá uma pausa em seu discurso teológico e adora a Deus através das seguintes palavras:
Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” Romanos 11:33-36

O apóstolo João também assim o fez ao descrever o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro em meio a um texto histórico-apocalíptico:
“E entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos”. Apocalipse 15:3-4

            O que não se pode esquecer é que como cremos na inspiração divina, a idéia da composição literária tão harmoniosa como encontramos na Bíblia, tem como o compositor (autor), Deus.

           

Quinta, 15 de março
Deus como Escultor

Na arte de esculpir vários materiais se prestam a esta arte, uns mais perenes como o bronze ou o mármore, outros mais fáceis de trabalhar, como a argila, a cera ou a madeira. Entretanto, o mais difícil de ser esculpido é o ser humano. Porque diferentemente de outros materiais que não precisam autorizar o escultor, para se esculpir um homem se faz necessário a autorização do mesmo.
Ao escolher algo para esculpir, o artista tenta dar forma a uma imagem idealizada. Em termos espirituais pode-se dizer que Deus está tentando esculpir o ser humano, pois Ele tem uma forma idealizada para todos nós.
A Bíblia nos apresenta um número grandioso de homens e mulheres que foram esculpidos por Deus. Alguns exemplos demonstram quão técnico e eficiente fora o Este Escultor. Exemplo:

Jacó que fora enganador, torna-se o enganado (ver Gênesis 32:22-30). No reino de Deus é melhor ser enganado do que levar este adjetivo consigo.
Davi corrupto, promíscuo e coração sanguinário (I Crônicas 22:8). Fora esculpido por Deus (Salmo 51:10) e o apóstolo Paulo defini quem ele era (Atos 13:22).
Pedro de hipócrita, negador e covarde (Mateus 26:58 / Lucas 22:54-62). O Escultor transformou em um dos poderosos apóstolos da igreja cristã.
Paulo de perseguidor foi esculpido se transformando então em perseguido. Homem de mente brilhante, determinado na proclamação das Escrituras. Mesmo diante de um dos mais sanguinários dos imperadores de Roma, não declinou de Jesus Cristo. Paulo foi obra de um grande Escultor.



Conclusão:

            Como oleiro, um Pai de amor
            Como arquiteto, o Pai dos detalhes
            Como músico, o Pai da mais linda canção
            Como autor, o Pai das palavras
            Como escultor, o Senhor da Vida esculpida e transformada

           
         
Pr. Clodoaldo Tavares dos Santos
Capelão do Colégio Adventista -  CACN – ABA - UNB



terça-feira, 13 de março de 2012

Arautos do Rei celebram 50 anos com apresentação inesquecÍvel

O início de noite do último sábado, 10 de março, vai ficar para sempre na memória das cerca de 10 mil pessoas que assistiram ao concerto em comemoração aos 50 anos do quarteto Arautos do Rei. A apresentação também foi transmitida ao vivo pela TV e Rádio Novo Tempo, e pelo site novotempo.com.

O Ginásio do Ibirapuera, localizado na zona sul de São Paulo, estava repleto e silencioso; silêncio que era interrompido ao final de cada música (ou medley), quando alegres aplausos recheavam o ambiente, ou quando admiradores de todas as idades cantavam hits que marcaram a música cristã nos últimos 50 anos.


Logo no começo da apresentação, por volta das 19h30, após uma introdução atualizada do prefixo Breve Jesus Voltará, interpretada pela formação atual, os 35 arautos cantaram Hei de Estar na Alvorada, música que deu nome ao primeiro trabalho do quarteto, no início da década de 1960. Na sequência, integrantes de 27 formações, que gravaram cerca de 45 álbuns, entoaram Aqui chegamos pela Fé (1975).


A celebração, que durou mais de três horas, teve sucessos de praticamente todas as fases do quarteto. Só em Pensar em Ti, música de 1970, foi interpretada por Malton Braff (segundo tenor), Roberto Conrad (baixo), Enis Rochel (barítono) e Dermival Reis (primeiro tenor; a formação original tinha Eclair Cruz, morto em 2010).


Para Rochel, que mora na Ilha da Reunião (pertencente à França e localizada no oceano Índico) e é professor de vulcanologia, ensaiar no Unasp São Paulo (antigo IAE) durante toda a semana foi muito especial, pois muitos arautos estudaram e se conheceram ali. Inclusive, relembra Rochel, o local foi onde o pastor Joel Sarli conheceu a esposa Margarida. Sarli (barítono da primeira formação) lembrou os pioneiros ao entoar, e em seguida ser aplaudido, Como Estás Com Teu Deus (1962).


A formação que ficou de 1996 a 2001, composta por Dênio Abreu (primeiro tenor), Társis Iraídes (segundo tenor), Jeferson Tavares (barítono) e Ronaldo Fagundes (baixo), relembrou sucessos como Se Ele Não For o Primeiro (1997), Tu És Santo (1997) e Eu Não Sou Mais Eu (1999). Segundo o diretor musical da época, Jader Santos, esta formação contribuiu para atualizar a mensagem do quarteto para o público jovem.


Foram cantados hinos para crianças, como O Rapaz Davi (1970) e Quando a Mãe Diz, e clássicos da envergadura de Em Nome de Jesus (1991), Música Celeste (1964), Vivo à Clara Luz (1975), Fogo Divino (2005),Deus quer Alguém (1984), Em Nome de Jesus (1991) e Vem Entrega Tua Vida (1993).


Além destas, os arautos de todos os tempos também entoaram Começando Aqui (1995), canção marcada pelo timbre do barítono e ex-orador da Voz da Profecia Fernando Iglesias. Ao final da apresentação, Iglesias disse que vivia uma “emoção sem comparação”, por ”reencontrar pessoas que percorreram o mesmo caminho... em épocas diferentes”, o que acaba sendo, conclui, “um livro de história vivo, foi emocionante!”.


A festa ainda contou com alguns “extras”. O primeiro, a entrega para todo o público presente da obra A Grande Esperança, de Ellen G. White. Quase ao final da celebração, os pastores Erton Köhler, presidente da Igreja Adventista para oito países da América do Sul, e Antônio Tostes, diretor geral da Rede Novo Tempo de Comunicação, homenagearam os ex-oradores da Voz da Profecia presentes: Ronaldo de Oliveira, Assad Bechara, Helio Carnassale, Roberto Conrad Filho, Neumoel Stina, Montano de Barros, Fernando Iglesias, além de Ivan Saraiva (atual).


Os ex-diretores da Voz da profecia também receberam distinção especial, assim como os cantores e pianistas. Os pianistas presentes eram: Williams Costa Júnior, atual diretor de comunicação da Igreja Adventista Mundial, Jader Santos, Alexandre Reichert Filho, Eli Prates, Silmar Correia, Robert Benfield (o primeiro), Flávio Santos, Leni Azevedo e Ricardo Martins (atual). Pedro Carvalho também estava presente. Os que já dormem também foram lembrados. São eles: Eclair Cruz, Henry Feyerabend, Walter Boger, Nilo Ramos e Samuel Campos.


A homenagem foi estendida aos líderes da Igreja Adventista em SP e demais regiões do país, que colaboram com o ministério dos Arautos do Rei. Ao final de cerca de 3 horas e meia de programação, o pastor Erton pediu que as luzes do Ginásio fossem apagadas e as dos celulares dos presentes, acessas, criando um céu estrelado. Erton agradeceu aos arautos e fez um chamado a que todos se envolvessem na pregação da volta de Jesus, além de alertar sobre a distribuição de mais de 150 milhões de livros “A Grande Esperança”, distribuídos mundialmente no dia 24 de março.


A última canção do show, cantada por todos os arautos com a participação da orquestra do Unasp, foi uma versão clássica de Breve Jesus Voltará. De forma resumida, a sensação que permaneceu nos admiradores do quarteto foi a expressada pela repórter da Rede Globo Carla Modena. Após concluir seu trabalho, Modena foi questionada sobre o que havia sentido ao participar da festa. “Senti paz”, confessou. O material vai virar DVD que, segundo o diretor da gravadora Novo Tempo, Alessandro Tostes, deve ficar pronto em setembro.


[Equipe ASN, Márcio Basso Gomes]

Mega Treinamento - Ministério jovem UNB

Sábado Especial de Jejum e Oração - IASD Cidade Nova V










sexta-feira, 9 de março de 2012

Bíblia é um dos livros mais lidos na Noruega

A Bíblia se tornou um best-seller na Noruega, desde o lançamento de uma nova versão em outubro e o final de 2011. Os noruegueses formam longas filas nas livrarias para comprar a versão mais recente,  publicado pela BBC. Foram vendidos até ontem mais de 80 mil exemplares o que fez o livro ficar no ranking dos mais vendidos desde o seu lançamento na Noruega.




Esta nova edição é a mais recente tradução da Bíblia para a Noruega depois de 30 anos. Para que o serviço fosse perfeito seus editores contrataram diversos autores e estudiosos foram contratados para adaptar a maneira bíblica aos tempos modernos.
Autores famosos, como Karl Ove Knausgard e Jon Fosse, contribuíram de uma tentativa de tornar o livro mais fácil de ler para o público.
Marketing
Além deste aspecto uma campanha muito bem feita de marketing foi fundamental para a promoção da Bíblia. A publicidade realizada causou um grande impacto nos  noruegueses. Para o jornalista Ingunn Oakland, de um jornal local, “esta foi a grande ferramenta que motivou as pessoas a comprarem uma cópia da Bíblia”.
“Nós tivemos um monte de dinheiro para o marketing, mas decidimos usá-lo bem”, disse Dag Smena, da Sociedade Norueguesa Bíblica. Ele reconheceu também sua surpresa com a recepção das pessoas, tanto que os editores estimavam a venda em um patamar de 25 mil, mas em apenas dois meses este número chegou a quase quatro vezes mais. A edição anterior norueguesa da Bíblia foi publicado em 1978 .
“Acreditamos que cada geração deve ter a sua própria tradução. Deve ser renovado a cada 25 anos ou mais, porque há mudanças de linguagem, e na sociedade também “, disse Smena.
Estima-se que quase 80% dos quase 5 milhões de pessoas na Noruega são cristãos, pertencente à Igreja da Noruega, a fé luterana. De acordo com uma pesquisa Gallup, apenas 20% dos noruegueses consideram a religião como importante em suas vidas, tornando o país escandinavo em um dos mais seculares do mundo.
Fonte: Noticias Cristianas